O que deve ser feito, deve ser feito!
Se você não faz algo simplesmente porque deve ser feito, vai ter de fazê-lo depois por necessidade.
Se você não cuida da alimentação diariamente enquanto é saudável, vai ter de cuidar por necessidade depois.
Se você não cuida das finanças quando o dinheiro sobra, vai ter de cuidar por necessidade quando ele faltar.
Em todos os casos o trauma de postergar esse cuidado é pior.
É difícil lembrar de cuidar das coisas que vão bem, mas são justamente essas que precisam ser cuidadas enquanto não deixam de ser algo positivo e passem a ser um problema. Quando se chega a esse ponto, o risco de um excesso de necessidades torna cada vez mais difícil a solução do problema.
sexta-feira, 15 de setembro de 2017
sexta-feira, 1 de setembro de 2017
O Futuro do Crime
A cada dia menos transações comerciais são feitas em espécie, dando lugar a transferências bancárias e cartões de crédito/débito. Trata-se de uma verdade em qualquer lugar do mundo e alguns países como a Suécia já cogitam extinguir o papel moeda completamente em poucos anos. Motivos não faltam, mas o que os criminosos pensam a respeito disso ?
Em uma sociedade sem dinheiro impresso o roubo se dará de forma virtual. Os cybercrimes que já existem hoje vão preponderar sobre os crimes analógicos em menos de uma década e outros tipos de crimes surgirão.
Assaltos a banco com criminosos encapuzados empunhando armas se tornarão obsoletos, mas isso não significa o fim da carreira dos ladrões de bancos que passarão a tentar hackear os sistemas bancários e caixas eletrônicos.
A compra de sentenças de juízes vai dar lugar a adulteração de sentenças dentro de processos digitais.
Sequestro de pessoas dará lugar ao sequestro de dados com pedidos de resgate cada vez mais caros.
Apesar do método parecer inovador, o que trará maior consequência aos criminosos será a rastreabilidade de seus crimes digitais. Para onde enviar o resultado obtido de forma a não ser encontrado ? Como usufruir desse resultado ? Criptomoedas já são usadas para isso e seu uso deve crescer exponencialmente ao passo que essa transição se concretiza.
Governos provavelmente irão utilizar seu poder para impor regras e restrições ao uso das criptomoedas e garantir que a segurança, mas que regras serão essas ?
terça-feira, 6 de junho de 2017
Entendimento
Priiiiiiiiiiiii! - apita e aponta para o meio de campo. A torcida grita gol enquanto o goleiro e a zaga avançam para cima do árbitro.
"Tá maluco ?! Não foi gol !", reclama o zagueiro
"No meu entendimento foi gol sim", defende o juiz
Os jogadores se entreolham assombrados.
"Como assim no seu entendimento ?"
"A regra é clara, mas cada árbitro tem seu entendimento e no meu entendimento foi gol."
"A bola não entrou ! Eu espalmei ela pra fora!", defende o goleiro.
"Como juiz, preciso me ater a complexa hermenêutica das regras do futebol nacional. O gol, como fim em si, se justifica não apenas pela materialização do fato mas também pelo cunho intencional da bola e do atacante."
Nesse ponto não havia mais como entender o árbitro.
"Como é que é ?", perguntaram em uníssono.
"Vejam bem, o atacante chutou com força exuberante, infringindo velocidade estupenda à pelota, que como um projétil dirigiu-se ao gol. Fica clara a intenção esférica de gol bem como do atacante que a propulsionou em direção à rede."
"Isso é palhaçada!, bravejou o goleiro.
Aproxima-se o bandeirinha e sussurra ao ouvido do árbitro. Ele acena a cabeça e balança ativamente os braços anulando o gol.
"O que foi agora?" indagou o zagueiro.
"Mudei meu entendimento. A bola foi claramente para fora."
O zagueiro olha para o bandeira sem entender nada:
"O que danado você falou pra ele?"
"Lembrei de uma jurisprudência em caso semelhante."
"Só isso?"
"Isso e a senha de uma mala que está no vestiário dele."
"Tá maluco ?! Não foi gol !", reclama o zagueiro
"No meu entendimento foi gol sim", defende o juiz
Os jogadores se entreolham assombrados.
"Como assim no seu entendimento ?"
"A regra é clara, mas cada árbitro tem seu entendimento e no meu entendimento foi gol."
"A bola não entrou ! Eu espalmei ela pra fora!", defende o goleiro.
"Como juiz, preciso me ater a complexa hermenêutica das regras do futebol nacional. O gol, como fim em si, se justifica não apenas pela materialização do fato mas também pelo cunho intencional da bola e do atacante."
Nesse ponto não havia mais como entender o árbitro.
"Como é que é ?", perguntaram em uníssono.
"Vejam bem, o atacante chutou com força exuberante, infringindo velocidade estupenda à pelota, que como um projétil dirigiu-se ao gol. Fica clara a intenção esférica de gol bem como do atacante que a propulsionou em direção à rede."
"Isso é palhaçada!, bravejou o goleiro.
Aproxima-se o bandeirinha e sussurra ao ouvido do árbitro. Ele acena a cabeça e balança ativamente os braços anulando o gol.
"O que foi agora?" indagou o zagueiro.
"Mudei meu entendimento. A bola foi claramente para fora."
O zagueiro olha para o bandeira sem entender nada:
"O que danado você falou pra ele?"
"Lembrei de uma jurisprudência em caso semelhante."
"Só isso?"
"Isso e a senha de uma mala que está no vestiário dele."
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