Considera-se, de forma aproximada, que há cada 25 anos temos uma nova geração de pessoas circulando nas ruas. Com uma expectativa de vida na casa dos 75 anos, é relativamente comum encontrarmos bisavôs brincando com bisnetos.
O aumento da competitividade do mercado de trabalho leva as pessoas a se qualificar mais (mais tempo na escola/universidade), bem como mais tempo de trabalho adquirindo experiência para garantir um conforto profissional. Isso tende a empurrar os casamentos e consequentemente a os filhos para depois dos 30 anos. Não ficaria espantado se essa idade continuasse subindo nas próximas décadas.
A concepção após os 30 anos tem se revelado mais difícil para as mulheres, não apenas por causa da idade, mas também pelo uso continuado da pílula por décadas. Felizmente a medicina tem evoluído o suficiente para resolver a maioria dos casos de problemas de fertilidade através de estímulos hormonais, feritilização in vitro, etc.
O próximo desafio, se essa idade continuar avançando, vai ser cuidar da infertilidade do homem, uma vez que após os 40 anos há um aumento considerável na chance de má formação por causa do gameta masculino. Seja com alguma pílula, congelando previamente o esperma ou até selecionando os embriões, espero que a medicina esteja preparada para essas mudanças e continuemos vendo bisavôs com 120 anos passeando com seus bisnetos no shopping.
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